Julho 10, 2025
Maria
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Célia M Fernandes
Finalmente, nuns meses mais tarde, partiram de viagem. Estavam no mês de Fevereiro e chovia muito, naquelas terras paradísiacas. Ficaram naquele sítio inesquecível, até passar as chuvas para podrem ver as árvores surgirem de novo, depois de secarem as águas. Foi uma estadia prolongada e tiveram muito trabalho para fazer, quiseram filmar muitos lugares, as tribos, os costumes e os animais.
Carolina decidiu ir trabalhar nos vídeos, feitos essencialmente, para mostrar o jaguar e os golfinhos da Amazónia. Num blogue que iria criar, escreveria sobre estes animais, mal chegasse a casa...
Outra coisa que não iria faltar, era a vida dos índios cada vez mais difícil, devido à devastação da floresta e exploração de recursos minerais. Jóias procuradas de uma forma ilegal, sem explicação.
A rapariga ficou revoltada com o que se passava naquele lugar e quiz fazer a diferença, para mostrar ao mundo, o que se passava na realidade, das vidas de todos os seres vivos, da Amazónia.
Naqueles dias de chuva, tiveram de se alimentar, com o que as águas davam. Quando começaram, as águas a baixar e as árvores a aparecerem, mais alimentos e melhores, haviam. Apanhavam muita fruta e caçavam com a ajuda dos índios.
O casal apanhou peixe com a ajuda de uma tribo. Em Julho, estava o tempo mais quente, tudo começou a secar e também a procura, por comida é mais difícil. As plantas e as frutas eram o meio de de sobrevivência.
Eduardo apoiou todo o trabalho de Carolina e estava feliz, de ter feito parte de um gesto tão importante, com aquela mulher que considerava tão especial, naqueles dias marcantes, da sua vida.
Foi no tempo mais quente que decidiram regressar para casa, mas antes de voltarem, fizeram uma despedida com os nativos. Aqueles momentos marcaram, as suas vidas. Trouxeram bastantes informações preciosas, que iriam divulgar e alertar as pessoas para vida, no lugar mais importante do planeta.